Desde que Melo
Póvoas foi governador da antiga Capitania de Alagoas, algumas repartições
fiscais foram instaladas na vila de Maceió, motivo pelo qual os moradores da
Vila de Alagoas temiam perder o privilégio de ser a capital. Vários foram os
fatores que levaram a isso, como a proximidade do Porto de Maceió, o comércio
devido às facilidades, e o desenvolvimento populacional e econômico.
Em 18 de abril
de 11839, o pernambucano Agostinho da Silva Neves assumiu a presidência da província,
tendo que enfrentar uma péssima situação econômica e social, devido ao atraso
de ordenados e à falta de ordem pública.
Após uma série
de rebeliões na província, no dia 14 de novembro de 1839, o então presidente da
província Agostinho da Silva Neves estava hospedado no Palácio Provincial na
cidade de Alagoas, determinou a transferência do Cofre e não houve protesto.
Depois convocou uma Assembleia para determinar a transferência da capital para
Maceió. Alguns deputados queriam protestar, mas houve uma proposta para votação
ser nominal e ninguém quis se comprometer. O projeto para a transferência foi
aprovado.
Em 09 de
dezembro de 1839, Agostinho da Silva Neves assinou a Resolução nº 11,
determinando a transferência da capital de Alagoas para Maceió, elevando à
Categoria de Cidade, Capital da Província, Sede do Governo, da Assembleia e da
Tesouraria.
No dia
seguinte, Agostinho voltou à sua terra natal e o Governo Imperial nomeou João
Lins Vieira Cansanção de Sinimbu para presidir a Província.
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