sábado, 21 de junho de 2014

VISITA DO IMPERADOR A ALAGOAS

                D. Pedro II mostrou-se ser um bom administrador. Durante seus quase 50 anos de império, o Brasil cresceu muito, porém existiram muitas batalhas em que Duque de Caxias venceu todas. Além de governar, visitou quase todas as províncias do Brasil, acompanhado de sua esposa, D. Tereza Cristina. De início queria visitar a Cachoeira de Paulo Afonso, mas, devido aos incômodos da viagem, resolveu deixar a esposa em Salvador.

                Em sua passagem por Alagoas, chegou à cidade de Piaçabuçu, visitou a pequena capela. Depois seguiu a Penedo, percorrendo a cidade a cavalo, passando ligeiramente em Propriá e depois visitou Porto Real do Colégio, onde foi recebido pelos índios. Depois, foi a Traipu, onde pernoitou. Foi a Pão de Açúcar, permanecendo de 17 a 22 de outubro de 1859.

                 Em 31 de dezembro de 1859, D. Tereza e D. Pedro II saíram de Salvador, chegando ao Porto de Jaraguá, depois seguiram à Nova Matriz (hoje a Catedral Metropolitana), assistindo às solenidades e foram hospedados no Palacete do Barão de Jaraguá.

                  Em 01 de janeiro de 1960, D. Pedro II percorreu Maceió em vários pontos. Em 03 de janeiro do mesmo ano, o casal foi ao Norte da Província, visitando as cidades de Porto de Pedras, Porto Calvo, e depois foram a Colônia Leopoldina, voltando a Maceió.  Visitou Pilar, Coqueiro Seco, voltando a Maceió para visitar outros pontos.

                   No dia 11 de janeiro de 1860, o casal despediu-se da Província de Alagoas, partindo em Seguido para Pernambuco.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

ALAGOAS NA ABOLIÇÃO


A campanha abolicionista em Alagoas teve seus antecedentes na colonização. Vários foram os movimentos e, inclusive, alguns quilombos existiram, como o dos Palmares.

O Brasil teve um imperador que era contra a escravidão, D. Pedro II. Apesar de D. Pedro ser o imperador, não podia resolver nada sozinho devido aos fazendeiros que resistiam e queriam que continuasse a existir a mão de obra escrava.

Em Alagoas não foi encontrada muita resistência, o que facilitou para luta pela libertação dos escravos. O cultivo da cana-de-açúcar concentrava muitos negros no norte e no centro da Província.

Muitos alagoanos, pensando na libertação, criaram s SOCIEDADE LIBERTADORA ALAGOANA, em 1881, apesar de ter existido a COMISSÃO LIBERTADORA DE ESCRAVOS e o CLUBE ABOLICIONISTA.

As lutas pela libertação estavam estampadas nos jornais LINCOLN e GUTEMBERG, como também a GAZETA DE NOTÍCIAS, que disponibilizou uma coluna para a Sociedade Libertadora Alagoana. Outro jorna, O CORREIO DE MACEIÓ juntou-se à Gazeta para ajudar na campanha.

Após a publicação da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, o Presidente da Província, Dr. Antônio Caio da Silva Prado, telegrafou a Princesa Isabel e ao ministro João Alfredo homenageando-os e agradecendo em nome do povo alagoano.

Depois da notícia, a Sociedade “PHILARMÔNICA MINERVA” organizou uma festa para homenagear o dia 13 de maio.

De Milão, o Imperador D. Pedro II telegrafou uma mensagem, na qual estava escrito: GRANDE POVO!

ALAGOAS NA ESCRAVIDÃO


ALAGOAS NA ESCRAVIDÃO

 
No Brasil, a escravidão teve início no século XVI, com a produção de açúcar, devido a instalação de engenhos. Após o fracasso da escravidão dos índios, os portugueses resolveram trazer os negros da África para o trabalho escravo. Eram trazidos nos porões dos navios da pior forma possível. Se existisse algum ser doente, era jogado em alto-mar;

Os negros chegavam ao porto de Recife e eram distribuídos nos engenhos. Sua venda era efetuada, dependendo de sua capacidade física. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro.  

Eram tratados da pior forma possível e recebiam castigos caso desobedecessem.  Muitos eram levados para trabalhar no engenho, outros nas minas (a partir do século XVIII).

 

 

COMPOSIÇÃO DO ENGENHO

 

Os engenhos eram compostos por moenda, casa de purgar, fornalhas, galpões e diversos depósitos. Neles havia a casa grande (residência do proprietário), capela e senzala, onde os escravos viviam em más condições. Nelas procuravam praticar suas culturas, pelo fato de serem proibidos.

 

ESCRAVOS E AS LEIS DOS BRANCOS.

 

Além da proibição de praticar sua cultura, não podiam praticar sua religião, sendo obrigado a seguir o catolicismo e usar o idioma português para comunicação. Em alguns casos, não podiam fequentar a mesma igreja que os brancos. Para continuar suas práticas religiosas, os escravos usavam o sincretismo religioso para conservar suas crenças. Nas senzalas desenvolveram vários costumes utilizados hoje, como a feijoada, o candomblé e uma forma de luta desenvolvida por eles, a capoeira.

FUGAS DE ESCRAVOS E DESEJO DE LIBERDADE

 

Os africanos que viviam escravizados alimentavam o desejo de fugir, e por isso empregavam todos os meios. Aproveitando a situação dos engenhos, no quais os senhores tinha preocupação de planejar expulsar os holandeses do Brasil, realizavam fugas e juntavam-se em grupos, que eram chamados de quilombos, e o mais conhecidos eram o Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, próximo onde atualmente é situada a cidade de União dos Palmares. Quilombo dos Palmares recebeu este nome devido à vasta plantação de palmeiras que existia.

Quando os escravos eram capturados, recebiam severos castigos, dentre os quais levavam chibatadas no tronco, conhecido como pelourinho. Outra medida que os senhores de engenho tomavam era queimar o rosto do fugitivo com ferro quente com a letra “F” de FUJÃO”, e esta última palavra fazia parte de uma placa de madeira em que o escravo carregava em seu pescoço.

Devido aos maus tratos, os escravos lutavam pela sua liberdade, e uma das formas eram as constantes fugas para outros locais, formando povoados que seriam conhecidos como quilombos. Cada quilombo tinha um líder de raça para organizar suas manifestações a favor da libertação dos escravos.

terça-feira, 3 de junho de 2014

ALAGOAS NA ABOLIÇÃO


                A campanha abolicionista em Alagoas teve seus antecedentes na colonização. Vários foram os movimentos e, inclusive, alguns quilombos existiram, como o dos Palmares.

O Brasil teve um imperador que era contra a escravidão, D. Pedro II. Apesar de D. Pedro ser o imperador, não podia resolver nada sozinho devido aos fazendeiros que resistiam e queriam que continuasse a existir a mão de obra escrava.

Em Alagoas não foi encontrada muita resistência, o que facilitou para luta pela libertação dos escravos. O cultivo da cana-de-açúcar concentrava muitos negros no norte e no centro da Província.

Muitos alagoanos, pensando na libertação, criaram s SOCIEDADE LIBERTADORA ALAGOANA, em 1881, apesar de ter existido a COMISSÃO LIBERTADORA DE ESCRAVOS e o CLUBE ABOLICIONISTA.

As lutas pela libertação estavam estampadas nos jornais LINCOLN e GUTEMBERG, como também a GAZETA DE NOTÍCIAS, que disponibilizou uma coluna para a Sociedade Libertadora Alagoana. Outro jorna, O CORREIO DE MACEIÓ juntou-se à Gazeta para ajudar na campanha.

Após a publicação da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, o Presidente da Província, Dr. Antônio Caio da Silva Prado, telegrafou a Princesa Isabel e ao ministro João Alfredo homenageando-os e agradecendo em nome do povo alagoano.

Depois da notícia, a Sociedade “PHILARMÔNICA MINERVA” organizou uma festa para homenagear o dia 13 de maio.

De Milão, o Imperador D. Pedro II telegrafou uma mensagem, na qual estava escrito: GRANDE POVO!