O
povoado de Maceió, em algumas décadas, foi perdendo o aspecto rural e se
tornando um povoado comercial, sendo o ponto de encontro de duas estradas importantes:
a do norte ia para Porto Calvo a do Sul para a Vila de Alagoas (hoje Marechal
Deodoro).
Devido
ao desenvolvimento acelerado, o porto de Jaraguá estava sendo mais procurado
que o do Francês por causa de sua proximidade com a vila. Esse motivo fez com
que os habitantes da Vila de Alagoas temessem perder o privilégio de Cabeça de
Comarca, iniciando disputas regionais, cada uma se esforçando para se
sobressair nas exibições sociais e no crédito comercial.
Em
05 de dezembro de 1815, o rei Dom João, após as informações do Ouvidor Antônio
José Ferreira Batalha, assinou o Alvará, elevando à categoria de vila os
povoados de Maceió e Porto de Pedras. Maceió passou a ser desmembrada de
Alagoas.
Após
o desmembramento da Vila de Maceió, os moradores providenciaram a organização
da Câmara e os preparativos para a inauguração da Vila. Ergueram o Pelourinho
no pátio da Capela, onde hoje é a Praça D. Pedro II, que era uma coluna de
tijolo, e que representava a autonomia da vila.
Após
a construção da Casa e da Cadeia, a vila de Maceió foi inaugurada no dia 29 de
dezembro de 1816, com a presença dos vereadores, do padre, e principalmente do
Ouvidor Batalha, que foi o orador da solenidade.
Maceió
como vila, já possuía as seguintes ruas: do Comércio, da Ladeira (Barão de
Anadia), da Boa Vista, do Sol (hoje também João Pessoa), do Livramento (Senador
Mendonça), do Alecrim (atual Alegria), do Ferreiro (Melo Moraes), Cotiguiba
(atual Praça Deodoro) e Travessa Boa Vista (atual Rua Augusta).
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