Terminada a fase monárquica,
o Brasil entrou na fase republicana, que foi iniciada com sua proclamação em 15
de novembro de 1889. Durante esse tempo, houve uma fase de preparação em face
de o país estar acostumado com uma forma de governo (monarquia), a qual durou 77
anos.
Proclamada a República, o
Estado passou a desenvolver sua autonomia, com todos os governadores tentando
resolver seus problemas sociais, econômicos e culturais.
Após iniciar a República
Velha, no dia 19 de novembro, o Governo Provisório instituiu a Bandeira
Nacional do Brasil República e convocou uma assembleia de juristas para ser
elaborada uma nova constituição. Nesse mesmo dia foi designado para ser o
governador provisório o Comendador Tibúrcio Valeriano. No dia 21 de novembro, o
governador Tibúrcio tomava posse em seu cargo, e nesse mesmo dia, Marechal
Deodoro, no exercício da presidência, assinou um decreto nomeando seu irmão
Pedro Paulino da Fonseca para o Governo Ditatorial de
Alagoas.
Pedro Paulino da Fonseca, foi o primeiro governador eleito após a promulgação da Constituição Estadual,
em 12 de junho de 1891. Apesar de todo seu preparo intelectual, Pedro Paulino
não foi feliz como governador. Cometeu
vários erros administrativos, e até usava da violência para governar, algo que
deixou seus correligionários descontentes. Mesmo com todos os problemas, fundou
o Colégio Orfanológico para abrigar órfãs desvalidas.
Após
se candidatar a senador, Pedro Paulino entregou o governo ao Dr. Roberto
Calheiros, sendo o último passando para o Dr. Manoel de Araújo Goes. Esses dois
últimos foram presidentes provinciais.
Em
11 de junho de 1891 hove a promulgação da primeira Constituição do Estado. No
dia seguinte houve eleição para o governo do estado, tendo como vitoriosos
Pedro Paulino da Fonseca e Manoel de Araújo Goes. Após um período de agitação,
Paulino renunciou ao poder voltando para o Senado, e quem assumiria o poder era
o vice Manoel de Araújo Goes.
Perturbados
e incertos decorreram os primeiros dez anos de vida republicana, na província.
Governos se sucediam, nomeados pelo poder central ou eleitos pelo povo, mas
quase sempre substituídos ou depostos. Constituíram-se várias juntas
governativas, numa ou noutra oportunidade. Somente no fim do século XIX, ou melhor, já nos
primeiros anos do século XX, a situação se
consolidou com os governos do barão de Traipu e
de Euclides Malta, o primeiro da
chamada "oligarquia Malta", que se prolongou até 1912. Euclides governou de 1900 a 1903;
sucedeu-lhe o irmão, Joaquim Paulo, no período de 1903 a 1906; Euclides voltou
ao poder de 1906 a 1909, e, reelegendo-se nesse ano, permaneceu por mais um
triênio, até 1912.
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