A Guerra do Paraguai foi um conflito
que aconteceu de 27 de dezembro de 1864 a 08 de abril de 1870, que tinha como
objetivo impedir a invasão do Paraguai, sob a presidência de Francisco Solano
Lopez, nos demais países da América do Sul. Para que isso não acontecesse Argentina
Brasil e Uruguai tiveram que se juntar para participar do enfrentamento.
Durante a Guerra do Paraguai, Alagoas
enviou cerca de três mil e quinhentos soldados para combate, inclusive toda a
família Mendes da Fonseca , que tinha como matriarca dona Rosa da Fonseca, da
qual faziam parte seus filhos Manoel Deodoro (futuro primeiro presidente do
Brasil), Hermes Ernesto, Severiano Martins, Pedro Paulino (futuro governador do
Estado de Alagoas), Hipólito Mendes, Eduardo Emiliano, João Severiano e Afonso Aurélio.
Além dos da Família Fonseca, também participaram Floriano Peixoto, Gabino
Besouro, Roberto Ferreira, Virgínio Napoleão e Cyrilo de Castro.
A primeira participação da PMAL em
conflito que exigiu operação de guerra deu-se em 1839, quando Agostinho da
Silva Neto, presidente da Província resolveu transferir a Capital, então
instalada na cidade de Alagoas (atual Marechal Deodoro), para Maceió.
Nessa época houve oposição da PM ao
ato de Silva Neto, tendo que enfrentar as tropas comandadas pelo major Manoel
Mendes da Fonseca (pai de Deodoro).
Em dezembro de 1864, tropas
paraguaias atravessaram a fronteira com o Brasil e tomam o Forte Coimbra, na
Província do Mato Grosso, dando início à Guerra do Paraguai, que duraria até
1870.
Um matutino da época registra que
antes de embarcar no vapor São Francisco com destino ao teatro de operações, as
tropas desfilaram pelas ruas de Maceió, sob intensa aclamação popular.
Alguns chefes políticos se
aproveitaram de vinganças pessoais, espalhando o pavor em muitas pessoas, em
alguns momentos arrancando um único homem de cada casa para ser alistado nas
tropas do Exército. O presidente da província de Alagoas, João Batista
Gonçalves suspendeu esse rigor, facilitando o alistamento de voluntários.
Nos últimos anos da Guerra do
Paraguai, Alagoas estava sendo governada pelo presidente José Bento Figueiredo
Júnior, e o fim da guerra deu-se pela morte de Solano Lopez, provocada pelo
Cabo José Francisco Lacerda, conhecido como “Chico Diabo”, com uma lança em
Cerro Coá, no Paraguai.
Ao retornar à Província, em 1870, os
soldados alagoanos foram calorosamente recebidos pelo povo, que prestou
homenagens aos 201 milicianos mortos em combate.
Mesmo depois do fim da guerra, D
Pedro II não festejou a vitória, enviando ajuda aos derrotados. Com isso, o
Brasil assinou um tratado de paz com o Uruguai em 09 de janeiro de 1872,
continuando as relações diplomáticas.
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