quarta-feira, 4 de junho de 2014

ALAGOAS NA ABOLIÇÃO


A campanha abolicionista em Alagoas teve seus antecedentes na colonização. Vários foram os movimentos e, inclusive, alguns quilombos existiram, como o dos Palmares.

O Brasil teve um imperador que era contra a escravidão, D. Pedro II. Apesar de D. Pedro ser o imperador, não podia resolver nada sozinho devido aos fazendeiros que resistiam e queriam que continuasse a existir a mão de obra escrava.

Em Alagoas não foi encontrada muita resistência, o que facilitou para luta pela libertação dos escravos. O cultivo da cana-de-açúcar concentrava muitos negros no norte e no centro da Província.

Muitos alagoanos, pensando na libertação, criaram s SOCIEDADE LIBERTADORA ALAGOANA, em 1881, apesar de ter existido a COMISSÃO LIBERTADORA DE ESCRAVOS e o CLUBE ABOLICIONISTA.

As lutas pela libertação estavam estampadas nos jornais LINCOLN e GUTEMBERG, como também a GAZETA DE NOTÍCIAS, que disponibilizou uma coluna para a Sociedade Libertadora Alagoana. Outro jorna, O CORREIO DE MACEIÓ juntou-se à Gazeta para ajudar na campanha.

Após a publicação da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, o Presidente da Província, Dr. Antônio Caio da Silva Prado, telegrafou a Princesa Isabel e ao ministro João Alfredo homenageando-os e agradecendo em nome do povo alagoano.

Depois da notícia, a Sociedade “PHILARMÔNICA MINERVA” organizou uma festa para homenagear o dia 13 de maio.

De Milão, o Imperador D. Pedro II telegrafou uma mensagem, na qual estava escrito: GRANDE POVO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário