A campanha abolicionista em Alagoas teve seus antecedentes na
colonização. Vários foram os movimentos e, inclusive, alguns quilombos
existiram, como o dos Palmares.
O Brasil teve um imperador que era contra a escravidão, D. Pedro
II. Apesar de D. Pedro ser o imperador, não podia resolver nada sozinho devido
aos fazendeiros que resistiam e queriam que continuasse a existir a mão de obra
escrava.
Em Alagoas não foi encontrada muita resistência, o que facilitou
para luta pela libertação dos escravos. O cultivo da cana-de-açúcar concentrava
muitos negros no norte e no centro da Província.
Muitos alagoanos, pensando na libertação, criaram s SOCIEDADE
LIBERTADORA ALAGOANA, em 1881, apesar de ter existido a COMISSÃO LIBERTADORA DE
ESCRAVOS e o CLUBE ABOLICIONISTA.
As lutas pela libertação estavam estampadas nos jornais LINCOLN
e GUTEMBERG, como também a GAZETA DE NOTÍCIAS, que disponibilizou uma coluna
para a Sociedade Libertadora Alagoana. Outro jorna, O CORREIO DE MACEIÓ
juntou-se à Gazeta para ajudar na campanha.
Após a publicação da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em
13 de maio de 1888, o Presidente da Província, Dr. Antônio Caio da Silva Prado,
telegrafou a Princesa Isabel e ao ministro João Alfredo homenageando-os e
agradecendo em nome do povo alagoano.
Depois da notícia, a Sociedade “PHILARMÔNICA MINERVA” organizou
uma festa para homenagear o dia 13 de maio.
De Milão, o Imperador D. Pedro II telegrafou uma mensagem, na
qual estava escrito: GRANDE POVO!
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