Maceió vem da palavra MACAIÓ-K, MAÇAÓ
ou MASSAYO, que significa “o que tapou o alagadiço”.
A origem de Maceió é cercada de
dúvidas porque não existem documentos que comprovem. O Estado de Alagoas surgiu
com a origem de várias vilas, além de ter sido parte da Capitania de
Pernambuco.
Existe uma escritura, datada de 1611,
pertencente a Diogo Soares da Cunha que faz menção a uma sesmaria doada a
Manoel Antônio Duro, referente a uma casa de telha, de sua propriedade,
localizada no bairro da Pajuçara.
Como o açúcar era um produto
explorado e que trazia riquezas, alguns engenhos foram construídos e, ao redor
deles foram construindo várias casas, formando povoados, e destes foram
surgindo várias cidades, assim como Maceió surgiu de um engenho.
Existem dúvidas sobre qual engenho
originou a cidade de Maceió: uma é que a cidade foi originada de um engenho
chamado Massayo, e outra é que surgiu de um engenho perto do riacho Salgadinho.
Em relatos sobre a primeira versão,
consta que o engenho Massayo era de propriedade do capitão Apolinário Fernandes
Padilha e de sua mulher Beatriz Ferreira Padilha. Esse engenho era localizado
onde hoje é a Assembleia Legislativa, situada na Praça D. Pedro II, e nele
havia uma capelinha, sob o patrocínio de São Gonçalo do Amarante, que permaneceu
até 1850, quando foi demolida para construção da catedral Metropolitana de
Maceió, onde até hoje está edificada.
A outra versão é que a cidade foi
originada de um engenho que ficava próximo ao um riacho, que era denominado
pelos índios de Massayo, onde hoje é o riacho Salgadinho, o qual corta a
cidade. Ao redor desse engenho surgiram vários povoados que futuramente, com o crescimento
elevaria Maceió à condição de vila. Talvez esse local da construção desse
engenho tenha sido escolhido por ser próximo ao porto do Jaraguá, como também para
facilitar o transporte do açúcar.
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